quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

CRESCER INFANTIL, JUVENIL: A GENÉTICA E OS FATORES AMBIENTAIS INTERAGEM CONTINUAMENTEAO LONGO DE TODO O PERÍODO DE CRESCIMENTO; DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA V. CAIO; ENDOCRINOLOGIA-NEUROENDOCRINOLOGIA-FISIOLOGIA.

O principal determinante do crescimento linear é a predisposição genética. Ambas a altura final do adulto e a taxa de crescimento são significativamente influenciadas pelos fatores genéticos. Estudos em gêmeos revelou que a diferença média de altura final entre gêmeos monozigóticos (1 óvulo e 1 espermatozóide) foi inferior a 3 cm, em comparação com 12 cm para gêmeos dizigóticos (de 2 óvulos e 2 espermatozóides diferentes). A altura final é melhor se correlacionada com a altura alvo (altura média dos pais), especialmente quando os pais não estão com alturas díspares. A hereditariedade e o meio ambiente interagem continuamente ao longo de todo o período de crescimento. As crianças com predisposição genética semelhante devem chegar à altura final comparável sob condições ambientais ideais. Em contraste, as crianças com o mesmo fundo genético, quando expostas à condições ambientais totalmente diferentes, podem atingir uma altura adulta diferente. Filhos de pais de áreas subdesenvolvidas, nascidos e criados em países industrializados, a altura adulta é maior do que sua altura alvo. Nos países industrializados, tem sido observado um aumento na altura que foi atribuído à melhoria das condições socioeconômicas. O crescimento é um processo complexo e a expressão do gene é maximamente conseguida apenas quando as condições de crescimento são muito favoráveis ao longo de todo o período de crescimento. Entre os fatores ambientais que podem alterar o crescimento linear estão o exercício físico e o estresse. O efeito do estresse e do treinamento físico intensivo sobre o crescimento está relacionado com os efeitos combinados de intensidade, frequência e exercício prolongado. Treinamento atlético intensivo de 18 horas por semana é capaz de diminuir a taxa de crescimento. 
A atividade física moderada tem efeitos benéficos sobre o crescimento, uma vez que está relacionada com os benefícios cardiovasculares e alterações favoráveis ​​na composição corporal. Treinamento físico intensivo, no entanto, pode afetar negativamente o crescimento, especialmente durante puberdade. O impacto do treinamento físico intenso sobre o crescimento depende de uma variedade de fatores, incluindo o tipo de treinamento físico, a idade de iniciação de treinamento, e a intensidade de treinamento. Cada esporte exige um tipo específico de exercício e é caracterizado por exigências atléticas específicas que favorecem um ótimo somatotipo (somatotipo é uma teoria da técnica de classificação corporal) particular.


Dr. João Santos Caio Jr.

Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como saber mais:
1. Fatores materno-placentários importantes incluem a paridade, tabagismo e ganho de peso, mas também fatores genéticos maternos na mãe ou placenta fetal, incluindo o DNA mitocondrial variante 16189 e H19...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com.

2. No nascimento, as interações significativas gene ambiente são vistos como fator complicador...
http://longevidadefutura.blogspot.com

3. Fatores genéticos que influenciam o crescimento precoce podem ter conferido alguma vantagem de sobrevivência no início da história humana durante períodos de desnutrição...
http://imcobesidade.blogspot.com

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H.V., Dra. Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Tanner JM, 1989 Fetus into Man: Physical growth from conception to maturity. Cambridge, MA: Harvard University Press; Sinclair D, 1978 Human growth after birth. London: Oxford University Press, pp, 140-159; Rogol AD, Roemmich JN, Clark PA, 2002 Growth at puberty. J Adol Health 31: 192-200; Smith DW, 1977 Growth and its disorders. Philadelphia: WB Saunders Co; Tanner JM, (ed) 1962 Growth at adolescence, 2nd Ed. Oxford: Blackwell; Tanner JM, 1986 Growth as a target-seeking function: catch up and catch down growth in man. In: Human growth. Falkner F, Tanner JM, (eds), vol 1. New York: Plenum Press, pp,167-179; Claessens A, Lefevre J, Beunen G, Malina RM. 1999 The contribution of anthropometric characteristics to performance scores in elite female gymnasts. J Sports Med Phys Fitness 39: 355-360; Buckler J, Brodie D, 1977 Growth and maturity characteristics of schoolboy gymnasts. Annals Hum Biol 4: 455-463; Caldarone G, Leglise M, Giampietro M, Berlutti G, 1986 Anthropometric measurements, body composition, biological maturation and growth predictions in young female gymnasts of high agonistic level. J Sports Med 26: 263-273; Claessens AL, Malina RM, Lefevre J,Beunen G, Stijnen V, Maes H, Veer FM, 1992 Growth and menarcheal status of elite female gymnasts. Med Sci Sports Exercise 24: 755-763; Jost-Relyveld A, Sempe M, 1982 Analyse de la croissance et de la maturation squelettique de 80 jeunes gymnasts internationaux. Pediatrie 37: 247-262; Smit PJ, 1973 Anthropometric observations on South African gymnasts. Afr Med J 47: 480-485; Theintz GE, Howald H, Weiss U, Sizonenko PC, 1993 Evidence for a reduction of growth potential in adolescent female gymnasts. J Pediatr 122: 306-313; Theintz GE, Howald H, Allemann Y, Sizonenko PC, 1989 Growth and pubertal development of young female gymnasts and swimmers: a correlation with parental data. Int J Sports Med 10: 87_91.
Contato 
Fones: 55 (11) 2371-3337 - 5572-4848 ou 98197-4706
Rua Estela, 515 - Bloco D - 12º andar - Conj. 121/122
Paraiso - São Paulo - SP - Cep 04011-002
e-mail: vanderhaagenbrasil@gmail.com

Site Van Der Haagen Brazil
www.vanderhaagenbrazil.com.br,
http://drcaiojr.site.med.br/
http://dracaio.site.med.br/